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Melhores Práticas de Segurança de Acesso Remoto

Melhores Práticas de Segurança de Acesso Remoto

O acesso remoto à infraestrutura da rede corporativa é comum hoje em dia. Um dos motivos é o aumento do trabalho remoto durante a pandemia. Mas até mesmo usuários que não são totalmente remotos frequentemente necessitam de acesso remoto: funcionários que viajam, prestadores de serviços terceirizados, fornecedores da cadeia de suprimentos, parceiros de negócios, auditores de segurança e mais.

Para manter a segurança, as organizações precisam garantir que esses diversos interessados tenham acesso contínuo exatamente às aplicações e dados de que precisam para realizar seu trabalho. Isso requer uma estratégia robusta de controle de acesso. Para ajudar, este artigo explica as principais melhores práticas para garantir o acesso remoto seguro.

1. Aplicar o princípio do menor privilégio para acesso remoto

Comece realizando uma avaliação de risco minuciosa risk assessment para identificar e analisar potenciais riscos e vulnerabilidades das suas práticas atuais de acesso remoto. Em particular, certifique-se de:

  • Realize uma revisão completa de todas as permissões, com as análises realizadas por indivíduos que sabem quais usuários precisam de acesso a quais recursos. Em particular, procure por indivíduos que possuem privilégios de acesso remoto, mas que na verdade não precisam deles para realizar seu trabalho. Elimine todos os direitos excessivos e não utilizados de acordo com o princípio da least-privilege principle.
  • Identifique e desative todas as contas de usuário obsoletas ou inativas.
  • Mantenha um número mínimo de privileged accounts, pois são alvos principais para atores de ameaças.
  • Garanta que as permissões NTFS e permissões para recursos compartilhados como SharePoint, SharePoint Online, OneDrive for Business e Teams sigam o princípio do menor privilégio.
  • Minimize a superfície de ataque de servidores e outros sistemas críticos desativando ou removendo serviços ou funcionalidades de rede desnecessários.
  • Utilize Active Directory and Azure AD groups para controlar o acesso em toda a sua infraestrutura. Revise regularmente seus grupos, suas permissões e membros para garantir que ninguém tenha permissões excessivas. Desative o acesso “everyone” e “anonymous” em todas as instâncias.

2. Proteja o processo de autenticação da sua organização

Usar apenas senhas para autenticar usuários aumenta o risco de violação de dados de uma organização, pois as senhas podem ser facilmente comprometidas por adversários que utilizam ataques de força bruta, phishing e táticas de engenharia social. Para confirmar de forma mais confiável a identidade de usuários remotos, siga estas boas práticas:

  • Configure uma política de senhas fortes. Garanta que os requisitos de comprimento e complexidade tornem as senhas difíceis de adivinhar para os invasores.
  • Implemente uma política de bloqueio de contas para impedir invasores que tentam infiltrar-se na sua rede através de múltiplas tentativas de adivinhação de senhas. No entanto, defina o limite de tentativas falhas de forma equilibrada, para evitar frustrações e perda de produtividade de usuários legítimos que possam digitar a senha incorretamente de vez em quando.
  • Implante um gerenciador de senhas para permitir que os usuários armazenem e gerenciem suas credenciais de forma segura.
  • Implemente a autenticação multifator (MFA). A autenticação de dois fatores é a forma mais simples de MFA; ela exige que os usuários verifiquem sua identidade de duas maneiras para obter acesso. As opções de MFA incluem algo que você sabe (como uma senha), algo que você possui (como um código de um token de segurança ou uma notificação de aplicativo móvel) e algo que você é (biometria, como impressões digitais ou reconhecimento facial). A MFA deve ser implementada para todos os acessos remotos com privilégios e todas as conexões de rede privada virtual (VPN).

3. Reforce seus dispositivos

Reduzir a superfície de ataque dos dispositivos usados para acesso remoto aos recursos da empresa é fundamental para evitar incidentes de segurança. As melhores práticas incluem o seguinte:

  • Garanta que todos os sistemas operacionais e aplicativos ainda recebam suporte do fornecedor. Substitua qualquer software que tenha atingido o status de fim de vida útil (EOL).
  • Mantenha todos os sistemas operacionais, firmwares e aplicativos atualizados e totalmente corrigidos contra vulnerabilidades conhecidas.
  • Instale soluções de proteção de endpoint, como detecção e resposta de endpoint (EDR), antivírus, antimalware e outros softwares de segurança.
  • Configure o firewall local de todos os dispositivos de acordo com os padrões recomendados de boas práticas.
  • Use uma solução de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) para permitir que os administradores de TI configurem dispositivos remotamente e possam bloquear ou limpar qualquer dispositivo perdido ou roubado.
  • Revise sua Política de Grupo (Group Policy) para garantir que as configurações e políticas de segurança corretas estejam sendo aplicadas às máquinas associadas ao domínio.
  • Desative ou desinstale serviços de rede não utilizados e aplicativos desnecessários.

4. Restrinja o uso do RDP

Evite usar o Remote Desktop Protocol (RDP), pois ele é um dos principais alvos de invasores que buscam acessar sistemas corporativos. Se o uso de RDP for indispensável, siga estas regras:

  • Proíba o acesso direto ao RDP a partir de redes externas. Em vez disso, exija que a conexão inicial seja feita via VPN e, em seguida, conecte-se internamente ao destino via RDP.
  • Restrinja o RDP a uma lista de endereços IP e contas de usuário aprovados.
  • Ative a Autenticação em Nível de Rede (NLA), que ajuda a proteger conexões de área de trabalho remota exigindo que os clientes RDP se autentiquem antes de estabelecer uma sessão. A NLA também auxilia na proteção contra ataques do tipo man-in-the-middle.

5. Criptografe todos os dados da empresa

Ative a criptografia local em todos os dispositivos para garantir a confidencialidade e segurança dos dados, tanto em repouso quanto durante a transmissão em acessos remotos.
As opções incluem BitLocker para Windows e FileVault para macOS.

6. Aplique o modelo de Zero Trust para acesso à rede

O Zero Trust é um modelo de segurança baseado no princípio de que nenhuma entidade deve ser confiada por padrão; cada solicitação de acesso aos recursos deve ser avaliada quanto a riscos potenciais e pode exigir uma etapa adicional de verificação. Implementar Zero Trust melhora a segurança do acesso remoto ao garantir que invasores que consigam se infiltrar no ambiente sejam bloqueados.

7. Realize auditorias contínuas

Para detectar e responder rapidamente a ameaças, as organizações precisam monitorar de perto as atividades em todo o ambiente. Siga as boas práticas de auditoria em cada uma destas áreas:

  • Auditoria de configuração — garanta que a configuração de todos os recursos críticos corresponda à sua base de segurança, auditando todas as mudanças de configuração em busca de erros e atividades maliciosas.
  • Auditoria de acesso — monitore logons tanto em recursos locais quanto em nuvem, além dos logons via VPN. Um aumento repentino nas tentativas de login com falha e outras atividades incomuns podem indicar ameaças em andamento.
  • Auditoria de atividades — monitore as ações dos usuários em torno de informações sensíveis, incluindo dados em soluções de nuvem que dão suporte ao trabalho remoto, como SharePoint Online, OneDrive for Business e Teams. Por exemplo, alterações em grupos e permissões podem indicar uma elevação de privilégios. Também fique atento a picos suspeitos de atividade nas portas de rede e conexões VPN — especialmente scans de porta e tentativas de login falhadas, que podem sinalizar ataques de password spraying ou brute force.

8. Forneça treinamento em segurança para todos os usuários

Investir em treinamento de conscientização sobre ameaças pode melhorar significativamente a postura de segurança no acesso remoto.
Eduque todos os usuários — sejam remotos ou presenciais — sobre as políticas de cibersegurança da empresa e as boas práticas que as sustentam.
Mantenha-os informados sobre ameaças em evolução e ensine-os a reconhecer tentativas de phishing e engenharia social, além de como relatá-las. Certifique-se de acompanhar o treinamento com testes práticos, como simulações de phishing, e corrija eventuais fragilidades identificadas.

Conclusão

As organizações modernas precisam oferecer acesso remoto tanto para funcionários quanto para terceiros. Entretanto, é essencial manter o ambiente seguro. Seguindo as boas práticas apresentadas aqui, você pode garantir alta segurança sem abrir mão da flexibilidade e agilidade que o acesso remoto proporciona.

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